Um Jardim
Plantei um jardim. Não sozinho. 21 de fevereiro de 1987.
Plantamos um jardim!
Entre o lavrar a terra, cultivar espécies raras e apreciar as flores... 23 anos já passaram.
O que buscar neste jardim?
Gramas, folhas, muitas plantas. Mas especialmente Flores. É o que se espera.
Alguns bichinhos passeando, outros habitando o lugar.
As flores crescem e ficam bonitas, coloridas, como se deve.
Porque será?
Percebe-se a ternura da água que rega as plantas, que numa atitude quase paciente, busca compreender compreendendo-se. Algo de psicologia tem aí!
A firmeza da terra que acolhe e recolhe tudo que lhe dão devolvendo em alimento. Gestos que negam os “eu não quero não” da vida.
A clara presença do sol que, sem perguntar muito diz assim: Está tudo “mormal”.
Também o vento, que sem ser notado ou sem que se perceba, fornece um ritmo, o seu, mas que está ligado ao da vida, ao do Criador.
No tecido desses elementos, outros botões de flores surgirão. E o jardim seguirá crescendo. E nós, de cuidadores a admiradores. Graças a Deus!